Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Operação desarticula organização criminosa que fraudava o Enem

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Quarta, 08 de Novembro de 2017 às 09:28, por: CdB

Segundo a PF, o nome da operação, Adinamia, é uma referência à “fraqueza moral daqueles que fraudulentamente tentam burlar a concorrência de concursos públicos

Por Redação, com ABr - de Brasília/Rio de Janeiro:

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira a Operação Adinamia, para desarticular uma organização criminosa especializada em fraudar concursos públicos e processos seletivos para ingresso no ensino superior, por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016/2017, no Ceará e em outros estados da Federação.

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Operação da PF desarticula organização criminosa que fraudava o Enem

– As formas da fraude consistiam na violação antecipada de lacres para acesso às provas do Enem; e concursos e/ou utilização de candidato piloto e de ponto eletrônico, com a transmissão dos gabaritos. O curso de medicina é o principal alvo das fraudes e também o mais caro; sendo pago em torno de R$ 90 mil por vaga, sendo metade do valor pago antes do certame e metade depois de garantida a vaga – diz a PF em nota.

Cerca de 90 policiais federais cumpriram 36 mandados, sendo 21 de busca e apreensão; quatro de prisão preventiva e 11 de condução coercitiva, nas cidades de Fortaleza, Juazeiro, Barbalha, Mauriti, Abaiara e Lavras da Mangabeira; no Ceará; São José de Piranhas e Cajazeiras, na Paraíba; e em Teresina, no Piauí.

Segundo a PF, o nome da operação, Adinamia, é uma referência à “fraqueza moral daqueles; que fraudulentamente tentam burlar a concorrência de concursos públicos; para cargos públicos e processos seletivos para ingresso em cursos superiores por meio do Enem”.

Entrada irregular de mercadorias no país

A Polícia Federal deflagrou na terça-feira a Operação Canal Fechado para desarticular uma organização criminosa que atuava no Aeroporto Internacional Galeão/Tom Jobim, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Segundo a PF, o grupo agia no local há mais de 2 anos e incluía um analista tributário da Receita Federal; e três funcionários de uma empresa que presta serviços terceirizados no terminal.

De acordo com a PF, o trabalho dos quatro era permitir o desembarque; sem fiscalização, de pessoas determinadas previamente. Por determinação judicial, o analista tributário foi afastado de suas atividades. Na operação foram cumpridos também dois mandados de prisão preventiva e três mandados de busca e apreensão.

Segundo as investigações, dois homens que foram presos faziam a cooptação de pessoas para que elas trouxessem mercadorias do exterior. Também organizavam a facilitação da chegada dessas pessoas no aeroporto; para depois receberem e revenderem os produtos importados no mercado.

Ainda de acordo com as investigações, entre os produtos trazidos irregularmente pela organização criminosa estavam telefones celulares; relógios, perfumes e videogames. A PF apurou ainda que entre as pessoas escolhidas anteriormente para trazerem as mercadorias estava um militar do Exército que atuou nas tropas brasileiras que serviram no Haiti.

As investigações começaram em janeiro deste ano, após a prisão de um funcionário da empresa prestadora de serviços no aeroporto. Em abril, um segundo funcionário da mesma empresa foi preso pela PF.

A PF informou que o servidor da Receita Federal foi indiciado pelo crime de pertencimento à organização criminosa e facilitação de contrabando ou descaminho. Os outros dois homens presos foram indiciados por contrabando; descaminho, além de pertencimento à organização criminosa.

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