Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

ONU teme que até 100 mil refugiados possam fugir de Mossul

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Segunda, 17 de Outubro de 2016 às 12:20, por: CdB

Forças do governo do Iraque, com apoio aéreo e terrestre da coalizão liderada pelos Estados Unidos, iniciaram uma ofensiva nesta segunda-feira para expulsar o Estado Islâmico

Por Redação, com Reuters - de Genebra/Ancara:

Até 100 mil iraquianos podem se deslocar para Síria e Turquia para fugir do ataque militar do governo do Iraque contra o Estado Islâmico em Mossul, informou nesta segunda-feira a agência de refugiados da Organização das Nações Unidas.

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Membro das forças iraquianas visto em Mossul

O Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), emitiu um apelo por mais US$ 61 milhões. Para compras de tendas, acampamentos, itens de inverno e fornalhas para deslocados dentro do Iraque. Também para novos refugiados que precisam de abrigo nos dois países vizinhos.

– O Acnur está preocupado que os eventos em Mossul possam fazer com que até 100 mil iraquianos se desloquem para Síria e Turquia – informou a agência.

– Estão sendo feitos preparativos na Síria para receber até 90 mil refugiados iraquianos.

Forças do governo do Iraque, teve apoio aéreo e terrestre da coalizão liderada pelos EUA. Foi iniciado uma ofensiva nesta segunda-feira para expulsar o EI da cidade de Mossul. Último grande reduto dos militantes no país.

Turquia

Rebeldes sírios apoiados pela Turquia assumiram o controle de nove áreas do EI no domingo. Incluindo o vilarejo de Dabiq. Garantindo em grande parte a segurança fronteiriça. Entre as cidades turcas de Kilis e Karkamis. Informaram os militares do país nesta segunda-feira.

Controlar Dabiq eliminou a ameaça de foguetes disparados pelos jihadistas contra a Turquia, disseram as Forças Armadas turcas em um comunicado por escrito.

Segundo o comunicado, nas últimas 24 horas de confrontos. Nove rebeldes apoiados por Ancara foram mortos e 24 ficaram feridos. Enquanto "muitos" combatentes do Estado Islâmico foram mortos. A operação, chamada de "Escudo do Eufrates", foi lançada em agosto passado.

Os rebeldes sírios, auxiliados por tanques e aviões de guerra turcos, disseram ter ocupado Dabiq depois de combates na manhã de domingo. Obrigando o Estado Islâmico a sair de um bastião onde o grupo havia prometido realizar uma batalha final e apocalíptica com o Ocidente.

Ibrahim Kalin, porta-voz do presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, afirmou no domingo que a libertação de Dabiq foi uma "vitória estratégica e simbólica" sobre o EI. Ele disse à agência inglesa de notícias Reuters que é importante estrategicamente que as forças apoiadas pela Turquia continuem seu avanço sobre Al-Bab, outro bastião dos jihadistas.

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