Oleoduto na froteira da Venezuela é dinamitado por rebeldes das Farc

Um grupo de rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) dinamitou um lance do oleoduto Caño Limón-Coveñas, o principal do país, na fronteira do nordeste com a Venezuela, informaram na última quarta-feira fontes oficiais.

O atentado foi registrado na última terça-feira na zona petroleira de Arauquita (departamento de Arauca, 500 quilômetros ao nordeste de Bogotá), informou o governador dessa região, Julio Acosta, que acrescentou que o petróleo caiu nos rios que desembocam em território venezuelano.

No entanto, o funcionário falou que técnicos da Empresa Colombiana de Petróleos (Ecopetrol, estatal), chegaram ao local da explosão para controlar o derramamento e consertar o encanamento.

O oleoduto Caño Limón-Coveñas, de mais de 700 quilômetros de extensão, foi inaugurado em 1985 com investimentos de quase 800 milhões de dólares para transportar para os portos do litoral caribenho do noroeste colombiano o petróleo extraído de Arauca pela multinacional americana Ocidental Petroleum.

O encanamento, que transporta mais de 100.000 barris de petróleo por dia, foi atacado com explosivos quase mil vezes nos últimos quinze anos por rebeldes esquerdistas das Farc e do Exército de Libertação Nacional (ELN).

A Polícia colombiana deteve na última terça-feira um especialista em explosivos de uma das frentes das Farc em Arauca, identificado como Edgar Jacobo Vera Cova, conhecido como 'Gleison Rodríguez'.