Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Mulher sequestra bebê na praia de Ramos

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Quinta, 21 de Dezembro de 2006 às 16:37, por: CdB

Um bebê de 11 meses, Letícia de Oliveira Araújo, está desaparecida há quatro dias, desde que foi seqüestrada no Piscinão de Ramos, no subúrbio do Rio, no último domingo. A mãe, a dona-de-casa Cirlene Oliveira, visitava pela primeira vez o lugar, quando foi abordada pela seqüestradora, que lhe ofereceu comida e esperou um momento de distração da mãe para pegar a menina e sair correndo. A sequestradora deixou uma pista para a polícia: a câmera com fotos para revelar.

Moradores das proximidades do Piscinão de Ramos tentaram ajudar, perseguindo a mulher, mas foi em vão. Ela desapareceu, para desespero da mãe da criança.

- Só faço voltar lá com a foto da menina para ver se alguém sabe dela, mas, até agora, nada. Acordo todas as noites na hora dela mamar pensando onde ela estará - , desabafou a dona-de-casa, que tem mais dois filhos, de 10 e 6 anos.

Cirlene estava acompanhada de duas amigas e cinco crianças, entre elas Letícia. O grupo resolveu ir embora por volta das 17h e todos foram para a fila do chuveiro, antes de almoçar. Foi quando a seqüestradora se aproximou dizendo que havia comprado uma quentinha, que ia jogar fora e ofereceu comida às crianças. Cirlene andou ao lado da seqüestradora até o bar próximo, com Letícia no colo. A mulher contou que tinha 27 anos e havia acabado de chegar de São Paulo. Ela aproveitou que a menina se agistara nos braços da mãe para chegar mais perto, pediu para pegar a criança no colo e fugiu.

A seqüestradora deixou para trás uma máquina fotográfica, que a família de Cirlene pegou atrás de uma pista que pudesse levar à Letícia. No filme revelado, fotografias da criminosa sozinha e com uma outra criança no colo. Funcionários do bar contaram que a mulher estava bebendo desde as 8h na companhia de dois homens estrangeiros.

O caso foi registrado na 21ª DP (Bonsucesso). A mãe foi encaminhada ao SOS Crianças Desaparecidas e está prestando esclarecimentos na Fundação para a Infância e Adolescência (Fia), que auxilia nas buscas.

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