O jornal argentino El Clarín afirma que a decisão do governo de Nestor Kirchner de não pagar a dívida com o FMI pode trazer atritos entre a Argentina e o Brasil.
Na interpretação do jornal argentino, o governo brasileiro não aprova o fim do acordo em uma situação em que o superávit fiscal da Argentina pode chegar a 3%.
Para o Clarín, esta terça-feira foi o dia mais difícil do governo de Kirchner, que, com a sua decisão, colocou o país praticamente em uma situação de moratória.
A reunião da OMC (Organização Mundial do Comércio) em Cancún, no México, é um dos principais destaques na imprensa européia.
Cancún
Um artigo assinado por John Kanjagaile no jornal britânico Financial Times afirma que a reunião deve promover a justiça no comércio mundial.
Segundo o autor, os ministros reunidos não devem se concentrar nas discussões sobre investimentos, e sim em fazer algo para corrigir os desequilíbrios no comércio mundial, principalmente entre os países ricos e os em desenvolvimento.
O diário espanhol El País fala sobre a decisão do Brasil de interromper as negociações para reduzir as tarifas de importação de produtos manufaturados que, segundo o jornal, estavam bem encaminhadas há um mês.
A reportagem do El País lembra que a China, a Índia, a África do Sul e a Argentina se posicionaram ao lado do Brasil - e só vão negociar as tarifas quando outros avanços na área agrícola acontecerem em Cancún.
Depois de quase uma década de silêncio virtual, os bispos de Cuba criticam o governo de Fidel Castro, destaca o jornal americano Miami Herald Tribune.
O diário ressalta um documento divulgado pelos bispos, descrevendo a atual fase do governo como uma volta da ideologia linha-dura da revolução cubana.
Os bispos pediram clemência aos 75 dissidentes condenados à prisão, cinco meses atrás.