O público, e não um júri, determinará pela primeira vez, neste sábado, a vencedora do concurso Miss Universo, em uma cerimônia que acontecerá pelo segundo ano consecutivo na China.
Um total de 107 candidatas chegaram esta semana a Sanya, na ilha tropical de Hainan (sul), com a esperança de se tornar a mulher mais bela do mundo.
Pela primeira vez, a rainha será eleita diretamente pelo público e não por um júri. Os votos serão recebidos até 30 minutos antes do veredicto por telefone, mensagens de texto de telefones celulares ou pela internet.
O processo de seleção começou no dia 26 de novembro. As 15 melhores candidatas disputarão a final deste sábado.
Cinco já foram pré-selecionadas por critérios temáticos: a americana, filha de brasileira, Nancy Randall, favorita das casas de aposta de Londres e que venceu o prêmio Beach Beauty; Amy Guy de Gales, pelo esporte; a mexicana 2Yesica Ramírez, melhor modelo; Miss Antigua, Shermain Jeremy, melhor talento; e a Miss Austrália, Sarah Davies.
As outras dez finalistas serão designadas pelo público, que também determinará a campeã.
Em 2003, a audiência do concurso de beleza mais popular do planeta chegou a 2,3 bilhões de telespectadores de 162 países, o que transformou o Miss Universo em um dos eventos mais assistidos do planeta, depois dos Jogos Olímpicos e da Copa do Mundo de futebol.
Os organizadores acreditam que a festa deste ano pode ter uma audiência ainda maior. Para a China, que antes considerava os concursos de beleza decadentes, sediar a final do Miss Universo agora representa um símbolo de abertura e liberdade individual.