O comandante de um poderoso grupo de chefes militares de Guiné-Bissau garantiu lealdade ao presidente interino do país nesta segunda-feira, um dia depois de o ditador deposto Kumba Yalla ter dito que era, por direito, o chefe de Estado.
A declaração de Yalla no domingo aumentou as chances de uma crise na ex-colônia portuguesa antes das eleições presidenciais marcadas para o próximo mês.
O general Bitchofela Na Fafe, chefe do comitê militar que derrubou Yalla em 2003, afirmou que o órgão apóia o presidente interino Henrique Rosa.
- O comitê militar permanece leal ao presidente Henrique Rosa - disse.
O comitê - que agora tem papel consultivo no governo - é predominantemente formado por generais do grupo étnico Balante, de Yalla. Alguns dos membros podem estar apoiando o ditador novamente, apesar de terem contribuído para sua destituição há dois anos.