O senador petista e líder do governo na Casa Aloizio Mercadante admitiu que o governo vai enfrentar dificuldades na votação do salário mínimo. "Estamos trabalhando para ter coesão da base do governo. A nossa maioria é precária, mas tem que ser mantida em todas as votações relevantes", afirmou.
Mercadante defende o "pacote social" proposto pelo senador Cristovam Buarque (PT-DF) para garantir o aumento do poder de compra do salário mínimo. Na avaliação do líder, as medidas na área social são prioridade para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante todo o seu mandato - e não estão vinculadas apenas à votação do mínimo. "A base no Senado está motivada para avançar em políticas sociais, mesmo com as dificuldades orçamentárias. Esta agenda social é agora, depois e sempre", afirmou.
Nesta terça-feira, ele participa da reunião com vários senadores da base aliada e o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, para discutir a possibilidade de inclusão do "pacote social" na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2005.
Vários senadores da base aliada, especialmente Cristovam Buarque (PT-DF) condicionam o voto favorável aos R$ 260 ao compromisso do governo de viabilizar, em curto prazo, as medidas previstas no pacote social - que variam desde a recuperação do mínimo a ações na área de educação.
Mercadante admite dificuldades para aprovar mínimo
Arquivado em:
Terça, 15 de Junho de 2004 às 07:06, por: CdB