A Rússia, que preside o BRICS neste ano, informou que 32 países confirmaram presença na cúpula em Kazan, sendo 23 chefes de Estado. Dos dez membros plenos, apenas o Brasil e a Arábia Saudita não vão enviar o representante máximo da nação.
Por Redação, com ABr – de Brasília
Ministro das Relações Exteriores do Brasil, o chanceler Mauro Vieira chefia a delegação brasileira na cúpula dos BRICS em Kazan, na Rússia, entre estas terça e quinta-feiras. O ministro foi designado para representar o país depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sofreu um acidente doméstico, no sábado, e permanecerá em observação por mais alguns dias.
Os médicos recomendaram, por precaução, que Lula evite viagens de longas distâncias. O presidente permanece trabalhando normalmente em Brasília, nesta semana, e participa da reunião de chefes de Estado da cúpula do BRICS, por videoconferência.
A Rússia, que preside o BRICS neste ano, informou que 32 países confirmaram presença na cúpula em Kazan, sendo 23 chefes de Estado. Dos dez membros plenos, apenas o Brasil e a Arábia Saudita não vão enviar o representante máximo da nação. Os sauditas também nomearam o ministro das relações exteriores.
Novos membros
Este será o primeiro encontro do BRICS com os novos membros que ingressaram no bloco neste ano. Formado até então por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o BRICS agora conta também com Irã, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito e Etiópia como membros plenos.
Além disso, existe a expectativa de novos parceiros serem anunciados como membros associados.
— É nisso que é consumido o nosso trabalho neste semestre, quais são os critérios para essa modalidade, e há uma expectativa de que, aprovada essa modalidade, possa ser feito um anúncio dos países que seriam convidados para integrar essa categoria — resumiu o embaixador Eduardo Paes Saboia, secretário de Ásia e Pacífico do Itamaraty.