O presidente do Flamengo, Márcio Braga, já recebeu alta e se encontra em casa, em repouso e sob observação médica por 48 horas, após ter passado mal na última quarta-feira. De acordo com a assessoria de imprensa do time rubro-negro, o estado de saúde do dirigente é estável.
O Flamengo passa por um momento de turbulência dentro e fora dos campos. Na última quinta-feira, os muros da Gávea amanheceram pichados após a eliminação para o Ceará na Copa do Brasil.
No Campeonato Carioca, a equipe fracassou na Taça Guanabara e chegou à final da Taça Rio, onde foi goleada pelo Fluminense. Sem conquistar o Campeonato Brasileiro desde 1992, o Flamengo estréia na competição contra o Cruzeiro, neste sábado.
Enquanto issol, a diretoria do Flamengo ainda busca um técnico para dirigir a equipe no Campeonato Brasileiro - que começa no fim de semana - um dos profissionais já sondados para assumir o cargo manda um recado nada otimista. Da Arábia Saudita, Geninho avisou que dificilmente conseguiria ser liberado pelos dirigentes do Al Ahli antes do fim do seu contrato, daqui a dois meses.
- Tive contato com uma pessoa ligada ao Flamengo e passei a ela que as coisas aqui não seriam muito fáceis. O time está em reta final de competições e não sei como seria a disponibilidade do clube em me liberar. Existe multa rescisória e seria preciso a concordância do clube na liberação. Tratar com os árabes é um pouco complicado, não é tão fácil como negociar com dirigentes brasileiros. E o pessoal aqui está gostando do meu trabalho - declarou Geninho, em entrevista à Rádio Brasil.
Geninho comentou que, nesse período no futebol árabe, já foi sondado por Santos e Palmeiras, mas preferiu permanecer no Oriente Médio. Seu plano é voltar ao Brasil, mas somente após o fim do contrato.