Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

'Marcha dos Sem' reúne 10 mil em Porto Alegre

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Sexta, 25 de Novembro de 2005 às 09:39, por: CdB

Movimentos sociais do Estado do Rio Grande do Sul se uniram em favor de bandeiras comuns nesta sexta-feira, na 10ª edição da Marcha dos Sem, em Porto Alegre.

Cerca de 10 mil pessoas, segundo estimativa da Central Única dos Trabalhadores (CUT), participam da Marcha dos Sem que iniciou por volta das 10h.

Houve ocorrência de congestionamentos nas Avenidas Farrapos e Benjamin Constant. Ao meio-dia, os manifestantes terminaram um protesto em frente ao Banco Central, na avenida Alberto Bins, área central de Porto Alegre.

O grupo protesta contra o governo federal, moradia, saúde, emprego e educação.

Os manifestantes pertencentes a diferentes movimentos sociais , partidos políticos, entre outros, seguem em direção à Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini. Lá, o ato terá duração de uma hora.

O modelo econômico adotado pelo governo federal e a falta de políticas públicas no Estado permeiam os protestos.

A marcha que saiu com colunas de três diferentes pontos da cidade, complicou o tráfego nas avenidas Farrapos, Castelo Branco e Cristóvão Colombo, gerando muita reclamação dos motoristas, principalmente nas avenidas centrais da cidade.

Porto Alegre terá nesta sexta-feira, uma série de manifestações. Os bancários realizaram um ato em frente à agência do Santander/Banespa da avenida Benjamin Constant, nesta manhã.

À tarde, após o encerramento da Marcha, integrantes do Movimento Nacional de Luta pela Moradia promovem uma atividade no centro de Porto Alegre.

Também, na tarde de hoje, a Via Campesina prepara um protesto contra a entrada no estado, via contrabando, de milho transgênico.

Outro protesto está sendo organizado pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar no Rio Grande do Sul (Fetraf) e CUT.

Os agricultores familiares vão cobrar do governo do estado o seguro agrícola, a liberação de recursos para a habitação rural e irão protestar contra o baixo valor pago pelo leite e o trigo.

Os estudantes participaram da quarta coluna da Marcha que saiu da a praça Argentina. Além dos professores gaúchos., que passaram a noite em vigília na praça da Matriz.

Cerca de sete mil pessoas caminharam até a Praça da Matriz para exigir saúde, educação e segurança. Em frente ao Palácio Piratini, os grupos protestavam por uma hora.

Às 9h, os manifestantes partiram de três lugares e se encontrar no Centro com faixas e cartazes.

Centenas de estudantes e professores também participaram. Pela programação, eles passaram por 13 avenidas e ruas, o que congestionou áreas centrais.

Para evitar confusão, 60 agentes de fiscalização da EPTC interditaram as ruas próximas à região.

O modelo econômico adotado pelo governo federal e a suposta falta de políticas públicas no estado serão o principal alvo de críticas.

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