Manifestantes equatorianos, cujos ataques paralisaram as exportações de petróleo do país, fecharam um acordo com as empresas de energia na quinta-feira, segundo o qual as companhias terão de investir mais nas comunidades em que operam, disseram líderes dos protestos e o mediador das negociações.
Os manifestantes concordaram em convocar o fim permanente dos ataques - promovidos por eles em campos de petróleo no leste do Equador- em troca da elevação nos investimentos por parte das empresas, disse o mediador Ramiro Gonzalez, prefeito da província de Pichincha.
As conversações viviam um impasse desde a quarta-feira devido a uma exigência dos militantes de não serem processados. O documento final do acordo não cita a imunidade, em vez disso, afirma que os manifestantes manterão uma relação de "boa vizinhança" com o governo e com as empresas privadas.
Sob o acordo, disse Gonzalez, petroleiras como a Petrobras, Occidente Petroleum e EnCana, vão pavimentar 260 quilômetros de novas estradas nas províncias de Sucumbios e Orellanas.
Além disso, cerca de dois terços dos 25% de imposto de renda pago pelas empresas será canalizado para a saúde, meio ambiente e projetos de desenvolvimento na região.
Manifestantes equatorianos fazem acordo com empresas de petróleo
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Sexta, 26 de Agosto de 2005 às 08:11, por: CdB