Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Lucro da CSN bate R$ 733 milhões

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Sexta, 14 de Novembro de 2003 às 17:22, por: CdB

A CSN vai aguardar a aprovação da Reforma Tributária para enviar ao Conselho de Administração da empresa a proposta de expansão da empresa, que inclui a construção do Alto-Forno 4. A afirmação foi feita ontem pelo diretor de Investimentos e Relações com Investidores da CSN, Lauro Rezende, durante o anúncio do resultado da empresa nos nove primeiros meses desta ano, quando foi registrado lucro líquido de R$ 733 milhões. Rezende disse ainda que o projeto só deve ser apreciado pelo Conselho no início de 2004.

O motivo da espera é que dependendo do texto final que for aprovado pelo Congresso, os incentivos fiscais concedidos pelo Governo do Estado para a construção do Alto-Forno 4 podem ser revogados, já que existe uma possibilidade de que apenas os incentivos concedidos até abril de 2003 continuem valendo.

- Temos que esperar o término da Reforma Tributária para ver como é que fica. Se os incentivos foram revogados, isso vai alterar sensivelmente o projeto e nós vamos ter que negociar novamente com o governo do Estado, mas primeiro temos que ver como é que fica a Reforma. Nós não fazemos nenhum investimento baseado em incentivo fiscal, mas é claro que é um fator importante - disse Rezende.

Segundo Rezende, os incentivos fiscais concedidos pelo governo do Estado à CSN "não foram exatamente o que a empresa queria".

- Os incentivos aprovados pela Alerj não condizem com o que foi acertado pela CSN e o governo do Estado nas negociações. As condições oferecidas pelo governo do Estado foram alteradas para pior - disse o diretor.

De acordo com Rezende, o projeto de expansão da empresa já está em fase final, mas ainda depende de aprovação do Conselho para que possa ser colocado em prática. Por isso, a empresa ainda não tem previsão sobre início das obras.

- O projeto de expansão ainda depende de aprovação do Conselho. A CSN está se dedicando a isso e pretende levar o projeto para o Conselho o mais rápido possível. Como até o final do ano só tem mais uma reunião do Conselho, é provável que o projeto só vá para o Conselho no ano que vem - disse o diretor.

Segundo Rezende, o projeto ainda não está finalizado porque é um investimento que demanda muitos recursos da empresa. 

- Nós temos que nos cercar de todos os cuidados antes de assumir um compromisso financeiro deste tamanho. Existem questões técnicas e financeiras que precisam ser definidas antes do projeto ser enviado para o Conselho - disse Rezende.

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