As empresas tabagistas fazem lobby em Brasília para estarem presentes no GP do Brasil de Fórmula 1, marcado para 22 de outubro, em Interlagos. As marcas de cigarro fizeram a sua última aparição em Interlagos na prova do ano passado. A corrida foi disputada inclusive em 25 de setembro em razão da medida provisória que permitia a presença da propaganda tabagista expirar no dia 30 do mesmo mês.
No entanto, a pressão é forte para que seja feita uma outra MP para que as equipes Ferrari, Honda e Renault possam correr novamente neste ano com os seus principais patrocinadores.
As empresas alegam que o cigarro será proibido oficialmente na F-1 apenas no próximo ano.
- No caso do Brasil, basicamente estamos esperando para ver se o presidente Lula manterá a exceção, que teoricamente venceu no ano passado - disse Gary Carey, diretor da British American Tobacco, patrocinadora da Honda, em entrevista ao site da revista inglesa Autosport.
Com a introdução desde o meio do ano passado da proibição da propaganda de cigarros nos países da União Européia, apenas os GPs da Austrália, Bahrein, China, Japão, Malásia e Mônaco estarão liberados para que as marcas estejam presentes.
A propaganda de cigarros está proibida em eventos esportivos no Brasil desde dezembro de 2000, mas seguiu aparecendo nas etapas brasileiras da F-1, por meio de MPs, até o ano passado.
As informações são do jornal Folha de S.Paulo.