Rio de Janeiro, 30 de Outubro de 2024

Jefferson vai falar para CPI dos Correios dia 29

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Quarta, 22 de Junho de 2005 às 06:20, por: CdB

O deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) será ouvido pela CPI dos Correios na póxima quarta-feira. Jefferson é acusado de chefiar esquema de propina em processos de licitação na estatal. Antônio Osório e Maurício Coelho Madureira, ex-diretores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) prestarão depoimento nesta terça-feira.

Nesta quinta-feira, comparecerá à CPI o empresário Arthur Waschek Neto, responsável pela gravação da fita em que Maurício Marinho, ex-diretor do Departamento de Contratação e Administração de Materiais dos Correios, aparece recebendo R$ 3.000 em troca de favorecimentos.

Também prestarão depoimento Marcos Valério Fernandes de Souza, responsável pela publicidade dos Correios e um dos envolvidos na crise do mensalão, sua secretária, Fernanda Karina Samaggio, Silvio Pereira, secretário do Partido dos Trabalhadores, e Arlindo Molina, militar que teria chantageado Roberto Jefferson com a gravação que veio a ser divulgada pela revista Veja, entre outros.

Num acordo entre governo e oposição, foram aprovados 110 dos 160 requerimentos apresentados até segunda-feira à noite. Segundo o presidente da comissão, Delcidio Amaral, os outros 50 requerimentos, além dos que foram apresentados terça-feira, serão votados na próxima semana.

Maurício Marinho, em depoimento na terça-feira, na CPI dos Correios, negou ter amizade com o deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) ou que tenha sido indicado por ele para chefiar o departamento. O depoimento de Maurício Marinho foi pautado por algumas polêmicas. Antes mesmo dele iniciar sua fala, membros da comissão discutiram se deveriam ou não assistir a uma edição de 15 minutos, feita pelo relator Osmar Serraglio (PMDB-PR), da fita com as gravações do funcionário dos Correios, que tem 1h54m. Prevaleceu a opinião dos que não aceitaram a exibição da fita, a não ser na sua totalidade.  >

Também gerou debate entre os parlamentares o fato de Maurício Marinho não ter prestado juramento antes de iniciar seu depoimento. O presidente Delcidio Amaral (PT-MS) decidiu que não seria necessário.

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