Facções palestinas convocaram protestos em resposta à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel
Por Redação, com Reuters - de Jerusalém:
A polícia de Israel aumentou sua presença em Jerusalém em preparação para o “dia de raiva” palestino, mas não estabeleceu nenhuma restrição extra para o acesso de religiosos à mesquita Al Aqsa, dizendo que não havia nenhum indício de instabilidade no local.
Nesta sexta-feira, milhares de manifestantes protestaram nos países de maioria muçulmana Indonésia e Malásia, onde autoridades locais reforçaram a segurança do lado de fora das embaixadas norte-americanas.
Na quinta-feira, pelo menos 31 palestinos ficaram feridos em confrontos com tropas israelenses na Cisjordânia ocupada e na fronteira entre Israel e Gaza. Também aconteceram protestos na Jordânia, Turquia, Paquistão e Tunísia.
Tensão entre Israel e palestinos
Em tempos de tensão entre Israel e palestinos, casos de violência têm acontecido com frequência; após as orações de sexta-feira no complexo de Jerusalém onde está localizada a mesquita Al Aqsa; no topo de uma montanha conhecida por muçulmanos como Nobre Santuário e por judeus como Monte do Templo. Muitas vezes, Israel impôs restrições para acessar o local quando estava antecipando confrontos.
– Nós não temos nenhuma indicação de que haverá perturbações no monte; portanto não há nenhuma restrição. Se houverem perturbações; então nós responderemos imediatamente – disse o porta-voz da polícia, Micky Rosenfeld, à Reuters.