As autoridades israelenses ameaçaram, nesta quinta-feira, intensificar as operações militares na Faixa de Gaza, caso não cessem os disparos palestinos contra as colônias judaicas da região.
- Temos que agir de maneira mais agressiva do que temos feito até agora - afirmou o vice-ministro da Defesa Zeev Boim à rádio pública.
- Ninguém pode imaginar que procederemos a evacuação sob fogo - disse Boim, numa referência ao plano de retirada de Israel da Faixa de Gaza previsto para meados de agosto.
- Se a Autoridade Palestina não compreende a mensagem, faremos com que compreenda - advertiu.
Uma intensificação da violência nos últimos dias fez balançar a frágil trégua informal respeitada pelos grupos armados palestinos desde 21 de janeiro.
Na quarta-feira, o exército israelense executou seu primeiro ataque aéreo em quatro meses, depois do disparo de 34 foguetes e obuses de morteiro contra as colônias de Gaza.
Um combatente do movimento islâmico Hamas morreu poucas horas depois de ter sido gravemente ferido no ataque. Outro combatente já havia falecido em um tiroteio com militares israelenses.
Na noite de quarta-feira e manhã desta quinta-feira, três foguetes de fabricação caseira do tipo Qassam disparados a partir da Faixa de Gaza caíram, sem provocar feridos, no sul de Israel, segundo um porta-voz do exército.