Rio de Janeiro, 30 de Outubro de 2024

IPCA-15 fecha 2015 em 10,71%

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Sexta, 18 de Dezembro de 2015 às 08:46, por: CdB
O IPCA-15 foi o mais alto para os meses de dezembro desde 2002, quando o índice havia fechado em 3,05% Por Redação, com ABr e Agências de Notícias - de Brasília: A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial do país, fechou o último mês do ano com variação de 1,18%, ficando 0,33 ponto percentual acima da taxa de 0,85% de novembro. O IPCA-15 foi o mais alto para os meses de dezembro desde 2002, quando o índice havia fechado em 3,05%. Com o resultado de dezembro, divulgado, nesta sexta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), que se constitui no IPCA-15 acumulado, fechou o ano de 2015 em 10,71%, também o mais elevado desde 2002, quando atingiu 11,99%. Em dezembro de 2014, o índice ficou em 0,79%, fechando o ano em 6,46%.
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O IPCA-15 foi o mais alto para os meses de dezembro desde 2002, quando o índice havia fechado em 3,05%
A alta de dezembro do IPCA-15 foi puxada, segundo o IBGE, por alimentação e bebidas, com variação de 2,02%, e transportes, com 1,76%, que apresentaram os mais elevados resultados de grupo e juntos foram responsáveis por 69% do índice, pois somam 0,82 ponto percentual de impacto sobre o indicador. O grupo alimentação e bebidas respondeu por 0,5 ponto percentual e transportes, por 0,32 ponto percentual.

Taxa Selic

Na quinta-feira, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que a taxa básica de juros (Selic) está no patamar de 14,25% ao ano para trazer para baixo a inflação, que está na faixa de 10% este ano. Durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Tombini disse que não se pode fazer política monetária (definição da Selic) por analogia. - O fato de outros países terem taxas diferentes não credencia o Brasil a usar taxas de juros de outros países - disse. O presidente do BC enfatizou que reduzir taxas de juros e liberar depósitos compulsórios (dinheiro que os bancos são obrigados a deixar depositado no BC) não são medidas para o momento. O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa Selic. O Comitê de Política Monetária (Copom), formado por diretores e presidente do BC, elevou a taxa sete vezes consecutivas. Nas reuniões do comitê em setembro, outubro e novembro, o Copom optou por manter a Selic em 14,25% ao ano.
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