Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Investigadores inocentam Japão de acusações de propina para Olimpíada de 2020

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Quinta, 01 de Setembro de 2016 às 09:24, por: CdB

A preparação do Japão para os Jogos Olímpicos de 2020 tem sofrido diversos problemas, incluindo na construção do principal estádio

Por Redação, com Reuters - de Tóquio/Pequim:

Uma comissão independente de investigação concluiu que o pagamento de US$ 2 milhões de Tóquio para uma companhia de consultoria de Cingapura em relação à candidatura da cidade para sediar os Jogos Olímpicos de 2020 foi legítimo, informou o chefe do painel nesta quinta-feira.

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O painel, contratado pelo Comitê Olímpico Japonês (JOC), conclui em relatório que pagamentos à companhia Black Tidings não foram propinas

O painel, contratado pelo Comitê Olímpico Japonês (JOC), conclui em relatório que pagamentos à companhia Black Tidings não foram propinas.

A preparação do Japão para os Jogos Olímpicos de 2020 tem sofrido diversos problemas, incluindo na construção do principal estádio, cujo projeto inicial foi abandonado em resposta à irritação pública pelo alto custo, e acusações de plágio no logo dos Jogos.

– Acredito que a suspeita de propina da equipe de candidatura foi esclarecida – disse o advogado Yoshihisa Hayakawa, que chefiou a investigação.

Executivos da equipe de candidatura de Tóquio não tinham conhecimento da relação entre Ian Tan Tong Han, chefe da Black Tidings, e Papa Massata Diack, filho do ex-dirigente de atletismo internacional Lamine Diack, concluiu o painel, formado por dois advogados e um contador público.

Diack enfrenta acusações na França por corrupção na IAAF, órgão que rege o atletismo internacional.

Apesar de a quantia de US$ 2 milhões ser o dobro da média que a candidatura de Tóquio pagou para outras consultorias, Tan, lobista de sucesso, merecia o pagamento, informou o painel em seu relatório.

Doping

O Comitê Olímpico Internacional (COI) informou nesta quinta-feira que desclassificou dois atletas dos Jogos de Pequim, em 2008, incluindo uma cubana que foi medalhista de prata no arremesso de disco, após novos testes de amostras encontrarem evidências de uso de substâncias banidas.

A cubana Yarelys Barrios, segundo lugar no disco em Pequim, testou positivo para o agente acetozolamida, de acordo com novas análises do COI.

Samuel Adelebari Francis, do Catar, que ficou em 16° no evento dos 100m, foi desclassificado após testar positivo para o esteróide stanozolol.

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