Um investigador da Organização das Nações Unidas (ONU) interrogou nesta terça-feira o chefe da guarda presidencial do Líbano como parte de um inquérito sobre a morte do ex-primeiro-ministro Rafik Hariri, em fevereiro, informou uma autoridade do órgão.
Segundo essa autoridade, o investigar alemão Detlev Mehlis conversou com o coronel Mustafa Hamdan depois de obter permissão do presidente pró-Síria.
Uma equipe da ONU foi à casa de Hamdan e ao escritório dele no palácio presidencial para apanhá-lo. De acordo com a autoridade da ONU, ambos os locais foram alvo de buscas.
Políticos anti-Síria culpam Damasco e os chefes de segurança libaneses pelo assassinato de Hariri. Essas forças pedem a renúncia de Hamdan e do presidente Emile Lahoud.
O poderoso chefe de segurança pró-Síria Jamil al-Sayyed renunciou em abril, quando a Síria cedeu à pressão internacional e à pressão libanesa para retirar suas unidades militares e de inteligência do Líbano.
Mehlis também visitou o local da explosão que matou nesta terça-feira o político George Hawi, ex-líder do Partido Comunista Libanês, que morreu quando uma bomba destruiu seu carro em um subúrbio de Beirute.