Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Índia: WhatsApp avalia entrada em mercado de pagamento digital

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Terça, 04 de Abril de 2017 às 08:13, por: CdB

Um anúncio de emprego no site do WhatsApp informa que o aplicativo busca um candidato com embasamento técnico e financeiro

Por Redação, com Reuters - de Mumbai:

O aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp, que pertence do Facebook, avalia uma incursão no mercado de serviços de pagamentos digitais da Índia, em sua primeira oferta global do tipo, e busca contratar um profissional para atuar nesta área no país.

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O WhatsApp trabalha para lançar pagamentos de pessoa para pessoa na Índia nos próximos seis meses

A decisão do WhatsApp de entrar no mercado de pagamentos digitais na Índia. Seu maior mercado, que concentra 200 milhões do seu bilhão de usuários no mundo. Replica movimentos similares de aplicativos de mensagens como o chinês WeChat, da Tencent Holdings.

O WhatsApp trabalha para lançar pagamentos de pessoa para pessoa na Índia nos próximos seis meses. Informou nesta terça-feira o site de notícias The Ken, citando fontes não identificadas.

Um anúncio de emprego no site do WhatsApp informa que o aplicativo busca um candidato com embasamento técnico e financeiro. Que entenda a Interface Unificada de Pagamentos da Índia e o aplicativo de pagamentos BHIM. Que permite transferir recursos usando números móveis.

– A Índia é um país importante para o WhatsApp. E estamos entendendo como podemos contribuir mais para a visão da Índia Digital – disse o porta-voz do WhatsApp. Referindo-se a um programa do governo que visa aumentar o uso de serviços de Internet no país.

– Estamos explorando como podemos trabalhar com companhias que compartilham dessa visão. E continuamos escutando de perto o feedback de nossos usuários – afirmou, sem entrar em detalhes.

Internet global rápida até 2025

A Alemanha quer aproveitar a presidência do G20 para promover Internet de alta velocidade para todos. Definir padrões técnicos comuns e promover o aprendizado digital, informou a ministra de Economia, Brigitte Zypries.

Os comentários de Zypries foram feitos antes da primeira reunião de ministros do G20 encarregados de política digital. Que ocorrerá no fim desta semana em Dusseldörf, antes de uma cúpula do grupo presidida pela Alemanha, em julho.

A Alemanha quer que o G20 estabeleça um plano concreto. Incluindo o lançamento de internet rápida em todo o mundo até 2025.

– A mensagem deve ser: estamos trabalhando juntos para criar as oportunidades da revolução digital disponível a todos e a regular por meio de uma estrutura de regras – afirmou Zypries à agência inglesa de notícias Reuters por email.

A ministra alemã disse que seu país e a Europa estavam em uma boa posição para assumir a liderança no desenvolvimento da chamada Internet das Coisas (IoT), na qual objetos regulares estão conectados a redes para enviar e receber dados.

Até 2020, 21 bilhões de dispositivos IoT serão usados em todo o mundo, ante apenas 5 bilhões no ano passado, segundo estimativa da consultoria Gartner. Contudo, especialistas argumentam que a falta de regras globais impedem o setor de atingir todo o seu potencial.

Zypries disse não estar preocupada que os Estados Unidos não serão representados em nível ministerial na reunião na Alemanha, observando que a gestão do novo presidente Donald Trump ainda estava preenchendo dezenas de posições.

Serviços digitais

– No final, não é uma questão de quem está sentando à mesa, e sim alcançar um resultado bom e resiliente juntos – afirmou ela. A ministra reiterou, contudo, preocupações com o crescente protecionismo dos EUA, destacando que empresas norte-americanas como Google, Facebook e Apple são líderes em produtos e serviços digitais.

– Elas exportam seus produtos e serviços de modo muito bem sucedido no mundo, também para Alemanha, e dependem do livre comércio. Os EUA também precisam de nossas máquinas e produtos para fortalecer a indústria americana – afirmou ela.

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