De acordo com a assessoria de imprensa da Alerj, o Palácio Tiradentes, onde funciona a Alerjj, foi evacuado e bombeiros estão analisando as causas do incêndio
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:
Um princípio de incêndio atingiu a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) na manhã desta segunda-feira. O fogo afetou a sala de imprensa e o plenário da Casa, que ficaram tomados de fumaça.
De acordo com a assessoria de imprensa da Alerj, o Palácio Tiradentes, onde funciona a Alerjj, foi evacuado e bombeiros estão analisando as causas do incêndio.
Até o momento, não houve informações sobre feridos. Por causa do incidente, a reunião do Colégio de Líderes, que discutiria a privatização da Cedae, a companhia estadual de abastecimento de água e tratamento de esgotos, marcada para esta tarde, foi transferida para esta terça-feira.
Protesto
Os protestos de servidores estaduais e manifestantes mascarados contra a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), que está em discussão na Assembleia Legislativa do Estado. Deixou saldo de destruição no Centro da cidade, próximo à Alerj. Além de sete pessoas feridas: seis policiais e um jovem de 18 anos.
A PM apreendeu uma grande quantidade de rojões atirados pelos manifestantes contra os militares, que feriram seis deles. Todos foram encaminhados ao Hospital Central da Polícia MIlitar, onde foram socorridos e passam bem. Em resposta, a PM usou balas de borracha espray de pimenta.
Um estudante de 18 anos foi atingido no abdômen por uma bala de borracha. Ele teve que ser operado às pressas no Hospital Municipal Souza Aguiar na noite anterior. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o jovem está bem, e seu estado de saúde é estável.
Cedae
A aprovação do Projeto de Lei 2.345/17, que autoriza a venda da Cedae à iniciativa privada, é condição da União para assinar um plano de recuperação com o Estado do Rio e servirá de garantia para a concessão de um empréstimo de R$ 3,5 bilhões.
Contrários à aprovação, servidores estaduais se manifestam desde a última terça-feira.
Na quinta-feira, por volta das 15h40, alguns manifestantes mascarados entraram em confronto com a Polícia Militar. O grupo atirou rojões, pedras e coquetéis molotov nos policiais, que responderam com bombas de gás lacrimogêneo, tiros de balas de borracha e spray de pimenta.
Rojão
Por meio do Twitter, a Polícia Militar lembrou o caso do cinegrafista Santiago Andrade, morto em 2014 após o disparo de um artefato do mesmo tipo. “Bastou um rojão pra matar o cinegrafista Santiago Andrade, há 3 anos. Policiais apreenderam grande número de rojões nos arredores da Alerj”, dizia o texto.
Na região central do Rio, também foram incendiadas duas agências bancárias em ruas próximas ao Palácio Tiradentes.
A Polícia Militar informou que reprimiu a ação com armamento de baixa letalidade para preservar a integridade dos policiais militares e restabelecer a ordem no local.