Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Impeachment: STF nega pedido para suspender processo

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Quarta, 11 de Maio de 2016 às 10:30, por: CdB

Caso os senadores aprovem a admissibilidade do processo, a presidenta Dilma será afastada por 180 dias do cargo

Por Redação, com ABr - de Brasília:
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, negou pedido apresentado pela Advocacia-Geral da União (AGU) para que fosse suspensa a validade da autorização concedida pela Câmara dos Deputados para abertura do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff por crime de responsabilidade.
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No mandado de segurança, a AGU, que faz a defesa de Dilma, argumentava que Eduardo Cunha (PMDB-RJ), conduziu o processo com desvio de finalidade
Com isso, fica mantida sessão do Senado que irá decidir nesta quarta-feira se acata o processo. Se os senadores aprovarem a admissibilidade do processo, a presidenta Dilma será afastada por 180 dias do cargo. No mandado de segurança, a AGU, que faz a defesa de Dilma, argumentava que o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), conduziu o processo de impeachment com desvio de finalidade, pois queria se proteger de processo contra ele que tramita no Conselho de Ética da Câmara. De acordo com a AGU, o processo "foi caracterizado pela prática de diversas ilegalidades, que procuravam dar maior celeridade ao processo e cercear a defesa". Enquanto o Senado Federal faz sessão extraordinária para decidir a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o vice-presidente da República Michel Temer dá continuidade às articulações para a formação de seu governo, no caso da presidenta ser afastada. Temer começou a manhã reunido com deputados federais da bancada do PMDB de Minas Gerais e o vice-governador do Estado, Antônio Andrade, no Palácio do Jaburu. Pela tarde, a esposa e o filho do vice-presidente chegam a Brasília para acompanhar ao lado de Temer o resultado da votação. Entre os deputados mineiros pemedebistas estão Saraiva Felipe e Leonardo Quintão. O ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, também está no Jaburu. Geddel integra a equipe de articulação que se reúne regularmente com o vice-presidente para a formação de um possível futuro governo. Com a movimentação de parlamentares no Jaburu, Temer ainda não conseguiu acompanhar as discussões do plenário do Senado inciadas por volta das 10h. Nas últimas semanas, após a aprovação do prosseguimento do processo de impeachment pela Câmara, o Palácio do Jaburu, residência oficial do vice, passou a ser o local de reuniões e negociações em torno dos acertos para a formação da equipe ministerial do vice-presidente de forma a abarcar o máximo de partidos políticos.
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