Rio de Janeiro, 21 de Janeiro de 2025

IBGE diz que esforço fiscal em 2000 resultou em superávit primário

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Terça, 09 de Dezembro de 2003 às 13:18, por: CdB

O esforço fiscal dos governos federal, estaduais e municipais em 2000 resultou em um superávit primário de 2,08% e em um superávit fiscal de 0,62% do Produto Interno Bruto (PIB). A administração pública como um todo passou, então, de um superávit primário de R$ 18,7 bilhões em 1999, para R$ 22,8 bilhões em 2000 e, ao contrário do ano anterior, em 2000 houve queda na taxa referencial de juros e de câmbio, o que provocou a redução das despesas com juros do governo em R$ 5 bilhões, em relação a 1999.

Os dados estão na pesquisa sobre a "Administração Pública em 2000", divulgada nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que traz, também, análises da receita tributária e das decisões de gastos públicos das três esferas de governo e de todas as unidades da federação.

Segundo o estudo, "os resultados de 2000 confirmam o esforço de equilíbrio das contas públicas, já que desde 1999 o governo federal passou a obter superávits primários suficientes para financiar suas despesas líquidas de juros (despesas menos receitas de juros), conseguindo, assim, obter superávits ficais". E destaca a continuação do programa de Estabilização Fiscal e a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal durante o ano de 2000.

Quanto às despesas orçamentárias, a amortização da dívida interna vem sendo, ao longo dos anos, o item mais expressivo. Conforme o IBGE, em 2000, os valores relativos ao conjunto da dívida interna e externa, (amortização e refinanciamento) totalizaram R$ 342,1 bilhões, representando 52,81% do total das despesas orçamentárias.

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