Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Hospital da PM enfrenta crise e pode perder residência médica

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Quinta, 10 de Setembro de 2015 às 08:20, por: CdB
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro: Os 84 médicos residentes do Hospital Central da Polícia Militar do Rio de Janeiro poderão deixar a unidade de saúde por falta de condições de manter a residência no local. A Comissão de Residência Médica (Coreme) do hospital comunicou à Comissão de Residência Médica Estadual que não será possível fazer concurso para o próximo ano e pediu a transferência dos residentes para outros hospitais.
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Os 84 médicos residentes do Hospital Central da Polícia Militar do Rio de Janeiro poderão deixar a unidade
No entanto, o descredenciamento dos residentes só ocorrerá se a Comissão Nacional de Residência Médica julgar necessária a transferência para outra unidade, o que não é desejo da maioria que quer permanecer no local. Por isso, o Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (Sindmed-RJ) e os residentes manifestaram a necessidade da visitação da comissão nacional o quanto antes para definir a situação da unidade hospitalar. O residente Igor Meneze disse que a residência em cirurgia foi uma das mais afetadas com a precariedade do hospital. Segundo ele, até março deste ano, havia um volume intenso de cirurgias, com a diminuição progressiva da fila de espera. Mas que, a partir de abril, iniciaram os problemas com a suspensão de procedimentos cirúrgicos por diversos motivos, como a falta de compressa e de bandeja esterilizada, entre outros itens. - O fim da picada foi a suspensão do centro cirúrgico porque a gente tinha um volume muito grande de cirurgia. A gente está numa situação crítica e a fila está crescendo porque o ambulatório não foi suspenso, o que provoca o aumento do número de pacientes na fila para cirurgia. O serviço ficou ruim para todo mundo. Todas as clínicas estão sendo afetadas porque falta material - disse. A Polícia Militar informou, por meio de nota, que, a partir de informações do diretor geral de saúde, coronel Arthur Baeta, apenas 24 leitos estão fechados e 196 estão ativos. Além disso, três centros cirúrgicos em funcionam normalmente e dois estão inoperantes. “O motivo de estarem fechados é que o contrato da empresa que compõe o quadro suplementar de técnicos de enfermagem encerrou dia 31 de agosto e um novo contrato está sendo elaborado.”
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