Os japoneses lembraram hoje o 57º aniversário do bombardeio atômico dos EUA contra Hiroshima, sem poupar críticas aos norte-americanos. O prefeito da cidade, Tadatoshi Akiba, afirmou que os riscos de uma guerra nuclear estavam aumentando, com a postura unilateral adotada pelos Estados Unidos após os atentados de 11 de setembro. Durante a cerimônia em memória às vítimas da bomba atômica, Akiva fez um convite ao presidente George W.Bush para ver os estragos causados pelos ataque contra a sua cidade e contra Nagasaki, que também foi bombardeada pelos norte-americanos, três dias depois de Hiroshima, em 1945. "Nós, o povo do mundo, temos o direito de insistir que não lhe demos a autoridade para destruir o mundo", declarou Akiba. "Eu peço ao presidente Bush que visite Hiroxima e Nagasaki e veja com os próprios olhos o que as armas nucleares fazem à humanidade", completou. O bombardeio a Hiroxima resultou na morte de mais de 220 mil pessoas. Mais da metade delas foi vitimada pela explosão inicial. Dezenas de milhares morreram de cânceres e outras doenças relacionadas à precipitação radioativa.
Há 57 anos, uma bomba atômica matava 220 mil em Hiroshima
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Quarta, 07 de Agosto de 2002 às 06:36, por: CdB