Os dias de insegurança do escritor britânico com descendência islâmica Salman Rushdie parecem não ter fim. O Comitê para a glorificação dos mártires do mundo islâmico, um grupo islâmico grupo extremista iraniano, ofereceu US$ 100 mil de recompensa a quem matar o escritor, autor de Versículos Satânicos, obra polêmica que critica o Alcorão.
O anúncio foi divulgado neste domingo no jornal Khomhuri Eslami. O fundador da República Islâmica, o imã Khomeiny, emitiu no dia 14 de fevereiro de 1989 uma fatwa (decreto religioso) condenando à morte Salman Rushdie por blasfêmia. O aniversário desse fato passou desapercebido no sábado.
Rushdie vive na Inglaterra em endereço desconhecido e anda constantemente com seguranças. Seu último livro publicado foi Fúria, uma romance fictício que envolve um ancião artesão e sua criação, uma boneca que ganha o mercado.