A onda de gripe que atingiu a Alemanha no inverno passado causou mais de 16 mil mortes, número até três vezes maior do que o habitual, que é entre 5 mil e 8 mil, segundo o Instituto Robert Koch (RKI).
"O perigo da verdadeira gripe é subestimado", ressaltou o especialista do RKI Udo Buchholz ao explicar que a doença freqüentemente é confundida porque apresenta sintomas parecidos com os de muitas outras doenças.
A gripe "de verdade" dura cerca de dez dias e surge com uma febre repentina, acompanhada de calafrios, sintomas aos quais se somam acessos de tosse seca e de dores musculares e de cabeça.
Buchholz calcula que um em cada 16 alemães ficou gripado no inverno passado, 2 milhões de trabalhadores tiveram que faltar ao trabalho e 24 mil pessoas precisaram ser internadas.
Segundo o instituto, entretanto, apenas 20% dos alemães se vacinou a tempo.