Greve na Republica Dominicana termina com oito mortes

Sete civis e um policial morreram na última terça-feira durante a greve geral de 24 horas na República Dominicana contra a política econômica do governo, informaram fontes sindicais e médicas.

De acordo com organizações populares e canais de rádio e TV, há dezenas de feridos e uma quantidade indeterminada de presos. Até agora, no entanto, não há dados oficiais sobre mortos, feridos e detidos.

No final da noite da última terça-feira, militares e manifestantes continuavam se enfrentando violentamente em alguns bairros de Santo Domingo e em cidades do interior. A greve vai até às seis horas da manhã de quarta-feira.

Segundo Fidel Santana, um dos líderes do movimento, os confrontos mataram Alberto Aquino Marte, de 18 anos, na zona norte de Santo Domingo; Daniel Martínez, na zona leste da cidade; Daniel Báez, em Santiago (norte); Humberto Rosario, de 18 anos, em Bonao (norte); e Ramón Romeo Pérez, de 19, em La Vega (norte).

Em entrevista à imprensa, Santana destacou também a morte de 'mais duas pessoas, que ainda não foram identificadas, uma em Higüey (leste) e outra em Cristo Rey (um bairro da capital)'.

Além dessas vítimas, fontes do hospital Francisco Moscoso Puello de Santo Domingo informaram a morte do policial Nelson Batista, internado com ferimentos à bala.