Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Governo cumpre meta fiscal de 2013 e encerra especulações negativas contra Dilma

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Sexta, 03 de Janeiro de 2014 às 11:50, por: CdB
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Ministro da Fazenda, Guido Mantega
O governo central, composto pelo Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central, cumpriu a meta fiscal de 2013, com um superávit primário em torno de R$ 75 bilhões, anunciou nesta sexta-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega. A declaração encerra meses de especulação, por parte da mídia conservadora, quanto à capacidade do governo Dilma Rousseff de manter a capacidade de pagamento das contas e o serviço da dívida. – Fizemos um pouco a mais que 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em superávit no governo central – disse o ministro em entrevista coletiva em Brasília. A situação fiscal brasileira foi motivo de preocupação dos investidores, que avaliam que por conta dos gastos públicos, o Banco Central terá que apertar ainda mais a política monetária para conter a inflação. O cumprimento da meta do setor público consolidado, segundo o ministro, depende do resultado dos Estados e municípios, que será conhecido no fim do mês, acrescentou o ministro, que ressaltou que o resultado do governo central foi possível por causa do aumento da arrecadação. Para o ministro, o Brasil terá um "bom resultado fiscal" em 2014 e o governo continuará fazendo um esforço para manter os gastos sob controle. Mantega previu que a economia brasileira terá um desempenho melhor neste ano, beneficiado por uma economia internacional mais sólida. O ministro também anunciou que os investimentos no Brasil cresceram cerca de 6,5% em 2013, e devem ter ficado acima de 19% do Produto Interno Bruto (PIB). Ele acredita que as concessões irão impulsionar os investimentos no país em 2014. Originalmente, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) previa meta de superávit primário de 3,1% do PIB para a União, Estados e municípios em 2013. Posteriormente, o governo lançou mão de mecanismos que permitiam o abatimento de gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de receitas que deixaram de entrar na conta por causa de desonerações e revisou a meta para 2,3% do PIB, R$ 110,9 bilhões. No fim de novembro, o Congresso Nacional aprovou uma emenda à LDO que desobriga a União de compensar o descumprimento da meta dos governos estaduais e das prefeituras.
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