Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Goldman diz que Google bloqueou e-mail com vazamento de informações de clientes

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Quinta, 03 de Julho de 2014 às 11:29, por: CdB
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A falha ocorreu em 23 de junho e incluiu "informações de contas de corretagem altamente confidenciais", disse o Goldman
O Goldman Sachs disse que o Google bloqueou o acesso a um e-mail com dados confidenciais de clientes que uma contratante enviou para uma conta estranha do Gmail por engano, um erro que o banco disse ter ameaçado uma violação "desnecessária e maciça" de privacidade. A falha ocorreu em 23 de junho e incluiu "informações de contas de corretagem altamente confidenciais", disse o Goldman em uma queixa apresentada na sexta-feira em um tribunal do Estado de Nova York. O Goldman não disse quantos clientes foram afetados. A instituição tem buscado uma ordem judicial obrigando o Google a deletar o e-mail, o que o banco disse ainda não ter ocorrido. - O Google cumpriu com o nosso pedido de bloquear o acesso ao e-mail - disse a porta-voz do Goldman Andrea Raphael. "Ele também nos notificou que a conta de e-mail não foi acessada entre o período que o e-mail foi enviado e a hora que o Google bloqueou o acesso. Nenhuma informação de clientes foi vazada." Uma porta-voz do Google não quis comentar. O Goldman disse que a contratante queria enviar seu relatório, com dados de clientes, para uma conta "gs.com", mas em vez disso enviou para um nome similar, mas para uma conta "gmail.com". O banco afirmou que um membro da "equipe de resposta a incidentes" do Google afirmou em 26 de junho que o e-mail não poderia ser deletado sem uma ordem da justiça. Espionagem da NSA O programa de coleta de dados da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA) tem sido uma ferramenta eficaz para melhorar a segurança do país, mas alguns elementos da ciberespionagem levantam preocupações quanto à privacidade, de acordo com um relatório de um órgão federal norte-americano de supervisão do respeito à privacidade. As questões sobre privacidade se tornaram um tema em destaque desde que o ex-prestador de serviços da NSA Edward Snowden revelou os programas de espionagem da agência em telefones e Internet. Mas o Conselho de Supervisão da Privacidade e Liberdades Civis afirmou que o programa tem permitido ao governo coletar uma gama maior de dados de inteligência do exterior de uma maneira "rápida e eficaz", segundo relatório divulgado nesta quarta-feira. A entidade acrescentou, no entanto, que certos aspectos do programa levantam questões sobre se o seu impacto sobre as pessoas dos EUA o deixa à beira de se tornar constitucionalmente inaceitável. O programa da NSA, inserido numa legislação dos EUA sobre vigilância no âmbito do setor de inteligência, recolhe comunicações electrônicas, incluindo telefonemas e e-mails, tendo como alvo cidadãos não-americanos localizados fora dos Estados Unidos. O Conselho, criado em 2004, é uma agência independente do governo, dentro do Poder Executivo, que aconselha o presidente dos EUA e o Congresso sobre a forma de garantir que as operações de combate ao terrorismo também protejam a privacidade dos norte-americanos.
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