O ministro da Cultura, Gilberto Gil, disse nesta segunda-feira que no Brasil o desejo de integração é mais forte que o racismo, e que a nação brasileira não é racista, graças à miscigenação. Gil contou que já teve que enfrentar o preconceito, mas aprendeu a lidar com ele e o superou.
Segundo o ministro, o negro ainda é discriminado em alguns setores da produção cultural brasileira, como no cinema.
- Precisamos introduzir uma visão negra na nossa produção cinematográfica, e superar os modelos reducionistas sobre a presença do negro do Brasil - propôs o ministro.
Ele defendeu a inclusão no currículo escolar da disciplina História dos Povos Africanos, e também o sistema de cotas raciais na universidade. "Essa é uma questão que precisa ser trabalhada na sociedade, para ser legitimada sem voluntarismo", sustentou. Gilberto Gil está participando da 2ª Jornada África Brasil, que se realiza na Câmara dos Deputados.
Gil afirma que Brasil não é racista
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Segunda, 17 de Novembro de 2003 às 18:12, por: CdB