Aviões da coalizão dos EUA realizaram 19 ataques aéreos em apoio à operação, a qual deixou dezenas de militantes mortos, afirmou
Por Redação, com Reuters - de Mossul:
Tropas iraquianas de elite avançaram contra militantes do Estado Islâmico no leste de Mossul valendo-se da primeira incursão noturna na cidade, disse um porta-voz dos militares nesta sexta-feira, em uma operação apoiada pelos EUA que está ganhando ímpeto, segundo autoridades.
Forças do serviço de antiterrorismo (CTS, na sigla em inglês) avançaram em direção a um afluente do rio Tigre. Pouco após a meia-noite, e afugentaram combatentes do Estado Islâmico no distrito de Muthanna, disse o porta-voz do CTS Sabah al-Numan.
– Utilizamos equipamentos especiais e tivemos o elemento surpresa. O inimigo não esperava que montássemos uma ofensiva porque todas as outras ofensivas foram feitas durante o dia – disse.
Aviões da coalizão dos EUA realizaram 19 ataques aéreos em apoio à operação. A qual deixou dezenas de militantes mortos, afirmou.
Uma segunda fase da campanha para tirar o Estado Islâmico de seu maior bastião no Iraque, a qual já dura quase 12 semanas. Começou na quinta-feira passada. A ofensiva de Mossul é a maior mobilização no Iraque desde a invasão liderada pelos EUA em 2003.
Uma aliança de 100 mil soldados apoiada pelos EUA e composta de tropas do governo, forças de seguranças curdas e milicianos xiitas. Rapidamente atropelou o Estado Islâmico em vilas e municípios ao redor de Mossul. Mas uma forte resistência dentro da cidade tem desacelerado os avanços.
Os jihadistas, que estão valendo-se de atiradores de precisão e carros-bomba suicidas. Além de utilizarem civis como escudos, ainda controlam totalmente a parte de Mossul a oeste do Tigre.
Ataque na Síria
Um ataque aéreo na Síria matou um líder de um importante grupo jihadista e seu filho nesta sexta-feira, no segundo ataque aéreo mortal contra o grupo militante nesta semana.
O Jabhat Fateh al-Sham. Anteriormente conhecido como Frente Nusra, ligada a Al-Qaeda, acusou a coligação militar liderada pelos Estados Unidos de matar o xeque Younes Shoueib. Membro do seu conselho de shura. Em uma declaração publicada no Telegram, um serviço de mensagens.
O grupo não disse onde Shoueib foi morto. Fateh al-Sham é um dos mais poderosos grupos rebeldes na província noroeste de Idlib. Onde, no início desta, semana cerca de duas dúzias de pessoas foram mortas. Em um ataque aéreo em uma de seus quartéis-generais. O grupo também acusou a coligação liderada pelos EUA de realizar esse ataque.
O Fateh al-Sham rompeu seus laços com a Al-Qaeda no ano passado.