O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou seu prognóstico para o crescimento econômico do Brasil, este ano, segundo um documento divulgado pelo Fundo, nesta terça-feira. A projeção passou de 3,5% em setembro de 2004 para 3,7%. Para o ano que vem, o Fundo projeta um avanço do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 3,5%.
Na análise proposta pelo FMI, um dos fatores que contribuem para o crescimento do país é sua progressiva independência de segmentos, como o abastecimento de petróleo, que no passado contingenciaram o desenvolvimento brasileiro. Ainda que permaneçam as incertezas externas no setor, como a gangorra de preços da commodity nas bolsas internacionais, a produção nacional de combustíveis, tanto fósseis quanto renováveis, é vista como fator de independência da economia nacional.
Nesta terça-feira, os preços internacionais do petróleo operavam em alta, depois de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) mostrar-se indecisa em relação a elevar sua produção depois de o mercado ter desacelerado um pouco. Os contratos futuros em Nova York subiam US$ 0,22, para US$ 53,93 o barril.
Em Londres, os preços do Brent avançavam US$ 0,29, para US$ 53,50. Na segunda-feira, o presidente da Opep, Ahmad al-Fahd al-Sabah, disse que o cartel deveria elevar sua produção de petróleo em maio. Pela manhã, o ministro da Energia da Argélia, Chakib Khelil, afirmou não haver necessidade de o cartel produzir mais, uma vez que a oferta é superior à demanda e os preços da commodity desaceleraram.