Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Filho de Pelé vai responder a processo em liberdade

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Sábado, 17 de Dezembro de 2005 às 11:52, por: CdB

O filho de Pelé, Edson Cholbi do Nascimento, o Edinho, de 35 anos, vai responder ao processo por tráfico de entorpecentes em liberdade. Ele deixou a Penitenciária 2 de Tremembé, no Vale do Paraíba, na tarde deste sábado. Ex-goleiro do Santos FC, Edinho foi solto devido a uma liminar, concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nesta sexta-feira. O parecer do ministro relator do STF, César Peluzo, determinou o relaxamento da prisão.

Edinho foi preso desde junho passado, após o mandado de prisão cumprido pela polícia paulista, que investiga o envolvimento dele com o tráfico de drogas, no interior do Estado. Desde então, os advogados Sidney Gonçalves e Antonio Cláudio Mariz de Oliveira tentam chegar à prerrogativa de ele responder ao processo em liberdade, com base nos fatos atenuantes na vida do ex-jogador, como a inexistência de processos criminais anteriores, o nível escolar e o passado familiar do réu.

- Simplesmente, não há provas contra o Edinho. Meu cliente nunca se envolveu com o tráfico - afirmou um dos advogado.

Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, no início deste ano, gravaram o diálogo entre Edinho e o traficante Ronaldo Duarte Barsotti de Freitas, classificado pela Polícia como um dos maiores traficante de drogas da Baixada Santista. Agentes do Departamento Estadual de Narcóticos (Denarc), suspeitam que o filho de Pelé integrava a quadrilha como elo de ligação entre os traficantes e instituições financeiras especializadas na lavagem de dinheiro do narcotráfico, no Brasil e no exterior.

Embora tenha negado, todo o tempo, a cumplicidade com Freitas e garantido ser apenas viciado em maconha, as provas reunidas contra o ex-jogador o levaram à Penitenciária de Segurança Máxima de Presidente Bernardes (610 km de SP), junto com outros 11 acusados de envolvimento com a quadrilha. Por influência de seus advogados, em outrubro ele foi transferido para a P2, em Tremembé, onde o réu trabalhou em oficinas e freqüentou a biblioteca da cadeia.

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