Agentes do FBI prenderam nos últimos dois dias sete pessoas suspeitas de planejar ataques contra escritórios do governo em Miami e contra o edifício Sears Tower, em Chicago, afirmou, nesta s exta-feira, um integrante dos serviços de segurança dos Estados Unidos.
A fonte, dando mais detalhes sobre um breve comunicado divulgado por autoridades da Flórida, disse que os suspeitos acreditavam estar lidando com a Al Qaeda, mas que na verdade falavam com um agente infiltrado do governo norte-americano.
- Nos últimos dias, o governo norte-americano deteve sob custódia sete pessoas que conspiravam para lançar a Jihad (guerra santa) nos Estados Unidos - disse a fonte dos serviços de segurança, que pediu para ter sua identidade mantida em sigilo.
- Eles (os suspeitos) achavam que estavam lidando com a Al Qaeda - continuou a fonte, acrescentando que os suspeitos tentaram comprar armas e outras coisas necessárias para um atentado.
- Não houve uma ameaça imediata porque estávamos dentro das discussões - afirmou, dizendo que o agente infiltrado participava do planejamento da ação ao lado dos suspeitos.
Relatos na imprensa dizem que não foram encontradas armas ou explosivos. Agentes de segurança armados foram vistos invadindo um armazém em Liberty City, um subúrbio pobre de Miami, na tarde de quinta-feira. Eles deixaram o local horas mais tarde.
Um homem identificado como membro do grupo religioso Seas of David (Mares de David) disse à rede CNN que cinco de seus colegas estavam entre os presos e que eles não tinham nenhuma ligação com terroristas.
- Não somos terroristas. Somos membros da David, Seas of David - disse o homem, identificado como irmão Corey. Ele disse que o grupo tinha "soldados" em Chicago, mas afirmou se tratar de um movimento pacífico.
O FBI, que coordenou a operação, se negou a dar mais detalhes sobre as prisões.
As forças de segurança norte-americanas fizeram várias prisões desde os ataques de 11 de setembro de 2001 contra as Torres Gêmeas em Nova York e contra o Pentágono, em Washington. Em várias ocasiões, as suspeitas contra os detidos não foram comprovadas.