O novo formato de classificação foi aprovado por unanimidade, o que significa que pode ser adotado na prova de abertura do calendário
Por Redação, com Reuters - de Barcelona: Bernie Ecclestone, o chefão da Fórmula 1, disse que o esporte vislumbra um futuro mais brilhante agora que as equipes concordaram com um novo formato de classificação a partir da próxima temporada, embora tenha defendido uma abordagem ainda mais radical para animar as corridas. Falando à agência inglesa de notícias Reuters dois dias depois de dizer que a F1 atual está em seu pior momento e que não levaria sua família para assistir às provas, o diretor-executivo da administração da Fórmula 1 adotou um tom mais positivo. – Acho que agora eu acreditaria mais que veremos boas corridas – disse ele em entrevista por telefone. "Aí vou ficar feliz". Ecclestone disse que as escuderias, que aceitaram o novo modelo classificatório na terça-feira, finalmente acordaram e deram um passo na direção certa, e que novas mudanças virão. – O que as pessoas precisavam era de uma chacoalhada. Parece que sou a única pessoa que achava que devíamos fazer alguma coisa na Fórmula 1 para acordar todo mundo um pouco. E talvez tenha sido isso o que aconteceu. O grupo estratégico da modalidade, que inclui Ecclestone, as seis principais equipes e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), aprovaram uma série de medidas, que ainda aguardam a ratificação formal da FIA, em Genebra na terça-feira. As alterações têm como objetivo tornar os carros mais velozes, mais barulhentos, mais difíceis de pilotar e mais agressivos para a temporada de 2017. O novo formato de classificação foi aprovado por unanimidade, o que significa que pode ser adotado na prova de abertura do calendário, o Grande Prêmio da Austrália do dia 20 de março, em vez de entrar em vigor só daqui a um ano. Conforme o novo procedimento, os pilotos mais lentos serão eliminados à medida que a sessão de treino progride, e não mais ao final de cada fase. Já a disputa final pela pole position será entre dois pilotos, e não 10.