O caso tem a ver com evasão fiscal de grandes empresários, conhecidas figuras da política e do esporte, informou o jornal britânico The Guardian
Por Redação, com agências internacionais - de Washington:
O procurador norte-americano do bairro de Manhattan chamou os jornalistas a cooperarem no âmbito da investigação do caso Panamá Papers, que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos está realizando. O caso tem a ver com evasão fiscal de grandes empresários, conhecidas figuras da política e do esporte, informou o jornal britânico The Guardian.
O procurador Preet Bharara informou o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês) da investigação realizada em um e-mail, obtido pela publicação britânica. O The Guardian foi um dos jornais que participaram da publicação de parte dos 11,5 milhões de documentos vazados, no início deste mês, da empresa panamenha Mossack Fonseca.
– O escritório do procurador dos EUA para o estado sul de Nova York acabou de iniciar a investigação criminal relativamente aos assuntos para os quais os Panamá Papers são relevantes – escreve no e-mail.
Bharara disse também que ele "apreciaria muito a oportunidade de falar o mais breve possível com qualquer funcionário ou representante do ICIJ envolvido no projeto dos Panamá Papers para discutir o assunto mais detalhadamente."
Em 3 de abril, o jornal alemão Sueddeutsce Zeitung publicou uma série de informações divulgadas pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês). O ICIJ teve acesso a um vazamento da empresa panamenha Mossack Fonseca, que ficou nos holofotes como Panamá Papers (Papéis do Panamá). Esses documentos mostram esquemas de corrupção usados por numerosas pessoas mundialmente conhecidas, trazendo informações sobre os negócios secretos de amigos de vários políticos de alto escalão.
A empresa panamenha respondeu ao vazamento recusando validar a informação e acusou os jornalistas de obterem acesso não autorizado aos documentos.