A Casa Branca condenou hoje, terça-feira, o assassinato a tiros do governador de Bagdá, Ali al-Haidri, e insistiu em que as eleições no Iraque devem ser realizadas no próximo dia 30 apesar dos problemas de segurança que persistem no país.
- Em grande parte do país a situação é bastante segura para avançar e celebrar as eleições -na data prevista, declarou em entrevista coletiva o porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan.
- Há poucas áreas nas quais seguimos trabalhando para melhorar a situação de segurança - de modo que sua população possa participar das eleições, acrescentou.
O porta-voz condenou "nos termos mais fortes" o assassinato do governador de Bagdá e lembrou que - a eleição é clara para todos no Iraque e para a comunidade internacional: estar do lado da liberdade, da democracia e da paz, ou estar do lado dos terroristas.
O atentado que causou a morte do governador é apenas um dos incidentes registrados nas últimas horas, entre os quais destaca-se um novo ataque com carro-bomba na capital iraquiana no qual morreram, pelo menos, doze pessoas.
Além disso, cinco soldados americanos morreram hoje em três incidentes separados em diferentes lugares do Iraque.
Apesar destes episódios de violência, Washington e o governo provisório iraquiano se mantêm firmes e decididos a não adiar as eleições.
O presidente dos EUA, George W. Bush, falou por telefone na segunda-feira com o primeiro-ministro iraquiano, Iyad Allawi, sobre os "desafios atuais", disse McClellan.
Durante a conversação, ressaltou, "não houve discussão" sobre um possível adiamento das eleições.