O embaixador norte-americano no Iraque acusou o Irã, nesta segunda-feira, de treinar e armar milícias que atuam em território iraquiano.
- O Irã tem uma outra política: trabalhar com milícias, dar treinamento e armas para grupos extremistas, direta e indiretamente - disse Zalmay Khalilzad a jornalistas.
Khalilzad afirmou que Teerã desempenha um "papel negativo" no Iraque e disse que um recente pedido do chanceler iraniano para que a Grã-Bretanha tirasse suas tropas da cidade de Basra, no sul do país, era um "interferência".
Atentado
No mínimo, 17 pessoas foram mortas em ataques de rebeldes neste domingo à noite no Iraque. No norte de Bagdá, o proprietário de uma sorveteria foi morto a tiros, informou uma fonte do Ministério do Interior. Um funcionário da polícia, um soldado do Exército iraquiano e um funcionário paramilitar foram mortos por homens armados em três tiroteios, acrescento a fonte.
Também em Bagdá, um carro bomba matou duas pessoas e feriu outras cinco perto de um escritório político xiita no distrito de Jadiriyah. Um dos mortos e três dos feridos eram funcionários da polícia.
Ao norte da capital, em Taji, homens armados mataram quatro motoristas de caminhão depois de uma emboscada em um comboio que levava materiais de construção para uma base militar americana, informaram funcionários do Ministério do Interior. Ao sul de Bagdá, na cidade de Salman Pak, dois homens foram seqüestrados dois dias antes de terem sido encontrados mortos. Não muito longe dali, em Mahmoudiya, um carro-bomba detonou uma patrulha da polícia, ferindo dois funcionários da polícia.