Rio de Janeiro, 30 de Outubro de 2024

Estado Islâmico liberta 270 civis sequestrados na Síria

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Quarta, 20 de Janeiro de 2016 às 09:38, por: CdB

 

O governo de Damasco e o observatório denunciaram, no último fim de semana, a morte e o sequestro de centenas de pessoas por parte dos radicais

Por Redação, com agências internacionais - de Beirute: O grupo radical Estado Islâmico libertou 270 dos mais de 400 civis que sequestrou durante ataque à cidade síria de Deir Ezzor, no Noroeste do país, anunciou o chefe do Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH). Rami Abdel Rahman, chefe do observatório, disse que entre os civis libertados estão mulheres, crianças menores de 14 anos e idosos. Os 400 civis foram sequestrados no último sábado na região de Al Baguiliya, ao norte da cidade de Deir Al Zur, no Noroeste da Síria. De acordo com o Observatório, o grupo radical mantém ainda em seu poder 130 homens e mulheres. O governo de Damasco e o observatório denunciaram, no último fim de semana, a morte e o sequestro de centenas de pessoas por parte dos radicais em Al Baguiliya, mas os ativistas negaram as informações, que classificaram de “falsas”. No último sábado, o Estado Islâmico lançou uma ofensiva contra distritos com baixo controle do regime em Deir Al Zur e conquistou Al Baguiliya. O observatório informou que as forças governamentais tentaram recuperar vários pontos no sul de Al Baguiliya e um edifício na Universidade Privada da Al-Jazira, nos arredores de Deir Al Zur. O regime mantém o controle do Aeroporto Militar de Deir Al Zur, os bairros de Al Yura e Al Qusur e o quartel da Brigada 137 do Exército, todos a oeste da cidade, locais onde é  estimada a presença de 250 mil a 300 mil pessoas, cercadas há mais de um ano pelos jihadistas. A organização proclamou, no fim de junho de 2014, um califado na Síria e no Iraque, onde conquistou partes das regiões Norte e Centro.
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O grupo radical Estado Islâmico libertou 270 dos mais de 400 civis que sequestrou durante ataque à cidade síria

Salários de jihadistas

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) anunciou que vai reduzir pela metade os salários dos seus membros na Síria e no Iraque, revelou na terça-feira o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma ONG baseada em Londres. O grupo de monitoramento, que mantém uma rede de informantes por toda a Síria, divulgou o que afirma ser uma declaração na qual a organização extremista anuncia os cortes salariais. "Devido às circunstâncias excepcionais que o Estado Islâmico enfrenta, foi decidido cortar os salários dosmujahedeen pela metade", lê-se no comunicado em árabe, que acrescenta que a decisão vale para todos os jihadistas, independentemente da posição que ocupem. A nota afirma ainda que a distribuição de ajuda alimentar continuará acontecendo duas vezes por mês, como de costume. Segundo o ativista Rami Abdel Rahman, que coordena o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, o corte significa que os combatentes sírios da organização vão ver seus salários serem reduzidos de US$ 400 para US$ 200 mensais, enquanto os combatentes estrangeiros, que ganham o dobro, passarão a receber US$ 400 em vez dos anteriores US$ 800. O grupo extremista, que em junho de 2014 proclamou um califado nas zonas sob seu controle no Iraque e na Síria, esforça-se por manter um Estado em funcionamento, com instituições governamentais, hospitais e escolas e pagamento de impostos. A piora na situação financeira pode ser resultante da intensificação dos ataques aéreos às suas infraestruturas petrolíferas na Síria e no Iraque, uma vez que a coligação liderada pelos Estados Unidos bombardeia instalações da organização em ambos os países, enquanto a Rússia ataca os jihadistas na Síria.

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