Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Estadão assume apoio a Alckmin

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Quarta, 08 de Março de 2006 às 11:12, por: CdB

Estadão abre o jogo
Editorial desta quarta de O Estado de S.Paulo defende as candidaturas do governador Geraldo Alckmin para a Presidência e do prefeito José Serra para o governo paulista. Tem um argumento surpreendente: diz que o fato de Alckmin ser mais fraco eleitoralmente não é problema grave, porque Lula, se reeleito, manteria a política econômica. Mas aí é que mora o perigo. É preciso fugir dessa polarização nefasta PT x PSDB, como se não houvesse outro caminho possível para o país.

 

TV digital - O país perde mais uma
Pelo que parece, ao invés de desenvolver um padrão próprio de TV digital, o governo Lula preferiu, também nessa questão, não enfrentar os poderosos. Cumprindo o desejo da TV Globo, Lula anuncia amanhã a opção pelo padrão japonês, informa a  Folha de S. Paulo. "O presidente levou em conta o lobby das grandes emissoras de TV do Brasil a favor do padrão japonês. Não seria inteligente do ponto de vista político, avalia Lula, contrariar essas empresas no ano em que disputará a reeleição", diz o jornal.

 

TV digital - E os novos canais?
A grande discussão sobre a implantação da TV digital está passando despercebida: como distribuir os novos canais em TV aberta que o sistema passará a permitir? Sim, porque, com a mudança, para cada canal aberto já existente abre-se a possibilidade de mais três. É uma chance história de se avançar na democratização dos meios de comunicação. Mas há rumores de que o ministro Hélio Costa, ex-funcionário da TV Globo, quer dar os novos canais a quem já tem concessões. Nem o Professor Luizinho encontraria argumentos para defender tal posição.

 

Exército nas favelas
A força do aparato bélico que serve para derrotar um inimigo no campo de batalha não serve tanto para encontrar em favelas dez fuzis roubados. A gigantesca operação que o Exército está fazendo em comunidades carentes do Rio - além de trazer o risco de mortes de inocentes, dado o despreparo dos militares para lidar com população civil - pode ser um tiro n'água. A recuperação dos fuzis deveria ser, antes de mais nada, um trabalho de polícia, de inteligência.

 

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Edições digital e impressa
 
 

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