Rio de Janeiro, 10 de Novembro de 2024

Efeito Copa: ingresso de dólares supera evasão ao longo do mês

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Quarta, 11 de Junho de 2014 às 12:17, por: CdB
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O ingresso de dólares no país foi maior do que a saída, nas duas semanas de junho
Após fechar maio com saldo negativo no fluxo cambial de US$ 813 milhões, as entradas de dólares no país superaram as saídas na primeira semana deste mês, em US$ 2,109 bilhões, informou o Banco Central (BC), nesta quarta-feira. A forte entrada de dólares no país veio do fluxo financeiro (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações), com registro de US$ 2,5 bilhões, na semana em que começa a Copa do Mundo de Futebol. Já o fluxo comercial (operações de câmbio relacionadas a exportações e importações) apresentou saldo negativo de US$ 391 milhões, na primeira semana do mês. De janeiro a 6 de junho, o fluxo cambial ficou positivo em US$ 6,137 bilhões. Nesse período, o fluxo financeiro registrou saldo positivo de US$ 1,866 bilhão e o comercial, de US$ 4,272 bilhões. Inflação Ainda nesta quarta-feira, uma nota negativa sobre a economia brasileira. O Índice de Preços ao Consumidor-Classe 1 (IPC-C1), que diz respeito às famílias com rendimento de até 2,5 salários, subiu 0,58% em maio, ficando 0,06 ponto percentual superior ao das famílias com rendimento maior – que variou 0,52% no mesmo período. Os dados relativos ao IPC-C1 foram divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV). Com o resultado de maio, a inflação para as famílias com rendimento de até 2,5 salários passou a acumular alta de 3,7%, nos primeiros cinco meses do ano, enquanto a taxa dos últimos doze meses (a anualizada) ficou em 6%. Em maio, o IPC-BR, que registra a inflação para todas as classes de renda, ao registrar variação de 0,52%, passou a acumular nos indicador nos últimos 12 meses alta de 6,57%, neste caso ficando acima 0,57 ponto percentual da inflação das famílias de menor renda. Os dados do Ibre-FGV indicam queda na inflação em quatro das oito classes de despesa componentes do índice. O grupo alimentação recuou de 1,69% para 0,27%; saúde e cuidados pessoais, de 1,68% para 0,94%; vestuário (0,71% para 0,46%); e transportes (0,68% para 0,58%). Deflação Nesses grupos, os destaques partiram dos itens hortaliças e legumes, no grupo alimentação chegou a recuar 3,02 pontos percentuais (de 5,52% para 2,5%); medicamentos em geral, no grupo saúde e cuidados pessoais, recuou de 2,45% para 1,35%; roupas, no grupo vestuário ( de 0,77% para 0,58%), fechando com gasolina, em transportes, que caiu de 0,42% para uma deflação de 0,28%. Em contrapartida, foram computados acréscimos nas taxas de variação dos grupos educação, leitura e recreação (que saiu de uma deflação de 0,40% para uma inflação de 0,69%, resultado 1,09 ponto percentual entre um período e outro; habitação (0,73% para 0,84%); despesas diversas (0,36% para 0,77%); e comunicação ( menos 0,03% para 0,06%). Nestas classes de despesa, destacam-se no grupo transporte, o item passagem aérea (que saiu de uma inflação negativa de 29,23% para uma alta de 13,9%); tarifa de eletricidade residencial, no grupo habitação (2,41% para 3,94%), jogo lotérico, despesas diversas, ( de 0 para 7,29%) e pacotes de telefonia fixa e internet, no grupo Comunicação (0,20% para 0,42%).
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