Para o economista Joseph Stiglitz, o FMI promove a liberalização dos mercados de capital, abrindo esses mercados a "fluxos de capital especulativo que vêm e vão da noite para o dia". No entanto, destacou Stiglitz, os países em desenvolvimento, entre eles os ex-comunistas, não estão prontos para fluxos livres de capital desse tipo. Ele também observou que o Brasil, ao contrário de outras economias que o FMI ajudou, tem uma moeda subvalorizada. E acrescentou que, caso os pagamentos referentes à dívida sejam ignorados, o Brasil tem, na verdade, um superávit orçamentário. Para Stiglitz, caso a confiança no Brasil melhorasse, as taxas de juro poderiam cair e não haveria "absolutamente nenhuma razão para o Brasil estar diante do tipo de turbulência dos mercados que tem enfrentado".
Economista diz que liberalismo do FMI causa devastação no mundo
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Terça, 13 de Agosto de 2002 às 13:37, por: CdB