Segundo a FGV, a maior contribuição para a queda nos preços partiu do grupo Habitação. Este avançou 0,70%, ante recuo anterior de 0,40%; sob a pressão principalmente do item tarifa de eletricidade residencial.
Por Redação - de São Paulo
O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) desacelerou a alta a 0,10% em outubro, contra 0,62% em setembro, uma vez que a perda de força dos preços no atacado compensou a pressão no varejo.
O dado divulgados nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV) ficou em linha com expectativa em pesquisa da agência inglesa de notícias Reuters junto a economistas de avanço de 0,11%.
Em outubro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60% do indicador todo, passou a recuar 0,03%, contra alta de 0,97% no mês anterior.
Habitação
Dentro do IPA, as Matérias-Primas Brutas apresentaram deflação de 1,92%, ante avanço anterior de 1,34%. A FGV destaca nesse movimento o comportamento dos itens minério de ferro, bovinos e algodão.
Já a pressão ao consumidor aumentou uma vez que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) passou a subir 0,33%, depois de apresentar queda de 0,02% em setembro. O IPC-DI corresponde a 30% do IGP-DI.
Segundo a FGV, a maior contribuição partiu do grupo Habitação, que avançou 0,70%, ante recuo anterior de 0,40%; sob a pressão principalmente do item tarifa de eletricidade residencial.
IGP-DI
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI), por sua vez, acelerou a alta a 0,31% em outubro; depois de subir 0,06% em setembro. O INCC representa 10% do IGP-DI.
O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. Também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais em geral.