No Brasil, a observação incluiu toda a Região Sul, Sudeste, grande parte do Nordeste e Centro-Oeste. Em grande parte do Rio de Janeiro, não foi possível avistar o eclipse, devido à incidência de nuvens
Por Redação - do Rio de Janeiro
O primeiro eclipse solar de 2017 aconteceu nesta domingo. O fenômeno pode ser visto em uma faixa estreita de terra no sul do Chile e da Argentina. Também pode ser visto do Oceano Pacífico, parte do Oceano Atlântico e Sul da África. O Observatório Nacional comprovou que o eclipse foi anular, também conhecido como “Anel de Fogo”. Recebe esta denominação quando se vê todo o desenho do Sol e uma forma de anel de luz ao redor.
No Brasil, a observação incluiu toda a Região Sul, Sudeste, grande parte do Nordeste e Centro-Oeste. Em grande parte do Rio de Janeiro, não foi possível avistar o fenômeno, devido à incidência de nuvens. Nas demais regiões, o eclipse foi parcial, entre 10h e 12h30, horário de Brasília, de acordo com o local.
A maioria dos observadores utilizaram instrumentos especiais usados por astrônomos ou com técnica de projeção. Seguiram as observações do Observatório Nacional. Os cientistas ressaltam que nunca se deve olhar diretamente para sol nem mesmo com o uso de filme de raio X, óculos escuros ou outro material caseiro. A exposição, mesmo de poucos segundos, danifica o olho de modo irreversível.
Eclipse em tempo real
A agência espacial norte-americana Nasa lançou um site com detalhes sobre o eclipse solar. A plataforma transmitiu o eclipse, em tempo real.
O Brasil terá a oportunidade de visualizar outro fenômeno solar ainda este ano. Em 21 de agosto, haverá um eclipse total do sol, que poderá ser visto no parcialmente somente na região nordeste, próximo do horário do pôr do sol.
Segundo análises do Observatório Nacional, em 14 de dezembro de 2020, haverá um eclipse parcial do sol que terá também visibilidade em grande área do Brasil.