São 22:45 de Domingo e ainda ouço da janela de meu escritório no Centro do Rio, as batidas eletrônicas e monótonas desta festa denominada Rio Parede. O Sr. Prefeito César Maia já está abusando de nossa paciência. Como se não bastasse seu projeto pessoal de ter uma pirâmide particular a beira-mar, agora resolveu ser patrono de uma festa importada, cara, superestimada, pois deveria ser feita na melhor das hipóteses no Sambódromo, que acomodaria com conforto e economia os talvez 70.000 que passaram pelo evento. Em pleno mês de junho, época de festa junina, tipicamente brasileira, temos que pagar com nossos impostos esta rave sem graça. Enquanto isso, famílias inteiras dormem pelas ruas do micro-centro do Rio e meninos e meninas na rua, cheiram cola até desmaiar, sem qualquer perispectiva de er uma vida normal e dígna, por falta de um socorro oficial. é-pena. Axé Filipe Cavalieri é produtor cultural