A seleção de basquete masculino dos Estados Unidos venceu a Austrália por 89 a 79 em partida válida pela terceira rodada dos Jogos Olímpicos de Atenas, um resultado que mostra a evolução da equipe na competição após a derrota para Porto Rico na estréia.
O resultado mostra que os tempos dos passeios do basquete dos EUA nas quadras internacionais acabaram e agora são poucas as seleções de primeiro nível internacional que sucumbiriam hoje em dia para os americanos.
A Austrália, assim como a Grécia, lutou contra os comandados de Larry Brown praticamente até o fim da partida. De fato, a equipe da Oceânia se rendeu antes de os gregos, mas também no último quarto. Apesar de terem passado por apuros, os profissionais da NBA estão começando a entender os conceitos básicos de uma equipe.
O pouco que aprenderam entrou em suas mentes através da dolorosa derrota contra Porto Rico. Ainda falta muito, mas a equipe já mostra sinais de trabalho em defesa e a capacidade de virar situações complicadas, como a desvantagem 33 a 45 a quatro minutos do intervalo (47 a 51).
A recuperação custou aos americanos um tremendo esforço no terceiro quarto (65 a 67) e um estímulo psicológico para agüentar o último. Os australianos, de qualquer maneira, contribuíram para o placar final, lançando-se ao ataque e cometando erros bobos.
Os americanos podem ter muitas deficiências em relação aos conceitos de jogo e à maneira de interpretar o trabalho de uma equipe, mas ninguém dúvida de seu físico. Se o adversário vacilar e perder a posse de bola, os EUA fatalmente abriram caminho à virada e, fatalmente, à vitória.