O dólar teve nesta segunda-feira a sétima alta consecutiva, em mais uma rodada de queda dos títulos brasileiros no exterior. A alta em 0,34% da moeda - que fechou cotada em R$ 2,942 - fez o risco-país subir e alcançar os 540 pontos. Nos últimos seis dias de operações, os estrangeiros retiraram da Bolsa paulista cerca de R$ 87,4 milhões.
O Banco Central sinalizou exagero na alta do dólar e não interveio por meio de leilão de compra de divisas. A moeda chegou a atingir cotação máxima de R$ 2,961, uma alta de 0,99%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros, a aposta em dólar chega a R$ 3. Nesta segunda o contrato futuro de dólar para março encerrou projetando a moeda em R$ 2,967. Já o contrato para abril terminou a uma taxa de R$ 3,002.
Com isso, houve mais um dia de queda dos títulos da dívida do país. Na hora do fechamento do dólar, o C-Bond recuava 1,27%, cotado a 96,75% do valor de face.
Conseqüências
Com o risco elevado, os investidores internacionais mudam o fluxo de capitais para outro país, devido aos custos de captações de recursos. Eles monitoram o nível do indicador antes de decidir aplicar recursos em ativos de um determinado país. Assim, a alta do risco-país faz com que os estrangeiros recuem investimentos no Brasil.