Na retomada dos negócios na tarde desta terça-feira, o dólar comercial estende a alta registrada até a metade do dia, atinge a cotação máxima desta terça-feira e se aproxima dos R$ 2,90. A moeda norte-americana é negociada a R$ 2,876, com valorização de 0,38%. Enquanto debate a possibilidade de um corte de juros na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), o mercado testa o piso das cotações. Instituições financeiras -principalmente o Banco do Brasil -, empresas e investidores aproveitaram os preços atraentes do dólar no começo do expediente de desta terça-feira para comprar. Corretoras também sugerem a seus clientes que comprem. Os índices de inflação divulgados nesta terça-feira, que mostram uma tendência de desaceleração na alta dos preços, e nova valorização recorde do C-Bond, o principal título da dívida externa brasileira, animam as discussões sobre a Selic (taxa básica de juros da economia). Divulgado nesta terça-feira, o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) mostrou que a inflação na cidade de São Paulo foi de 0,40% no período de 30 dias terminados em 7 de maio. Já o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) - indicador oficial do governo -, medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), caiu de 1,23% em março para 0,97% no mês passado. Após atingir valor mínimo de 698 pontos, o indicador diminuiu um pouco a baixa e está em 701 pontos básicos, recuando 2,63%. O C-Bond é negociado a 91,500% do valor de face, com alta de 0,27%.
Dólar encosta em R$ 2,90 enquanto empresas aproveitam preço baixo
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Terça, 13 de Maio de 2003 às 12:41, por: CdB